terça-feira, 6 de setembro de 2011



Sinceramente, se eu fosse autoridade mandava, logo, essa Márcia desemperrar as duas escolas municipais que, por conta de umas telhas quebradas e de um bueiro entupido, não recebem mais alunos. Se não fosse a piedade cristã dos padres, meu Deus o que seria desses meninos? Mas  foram sim acudidos em duas igrejas. E vieram ficando, ficando, ficando... Em breve estarão formando a primeira turma dentro da igreja. Agora, se se botasse esse problema na mão da Márcia seria outra coisa! Ela gosta das coisas arrumadas. Arrumadinhas mesmo. Não tem miséria. Inda mais com o dinheiro sendo nosso. Iam sobrar telhas. Márcia, eu digo logo, é  funcionária do SAAE-VR. E digo também que ela não tem nada a ver com o SAAE a não ser o salário mensal, as gratificações e o dinheiro pras estadias que recebe e a cadeira onde, às vezes, até se senta.  Tudo para promover festas. Ela é autora das festas julina e do Natal. Agora mesmo viajou pra Gramado, Rio Grande do Sul. Quer repetir em Volta Redonda, a mesma festa que há por lá. Ou melhor ainda. Ela tem muito gosto e dinheiro à vontade. Precisa ver a casinha onde ela morava como está bonita. Um mimo. Mas isto é outro caso. Sei que ela gasta tudo. Não sobra nem para as telhas da escola. Não sei o que eles fazem com o troco. O Neto mirado em si mesmo só vê o próprio umbigo. Fazer o quê? O prefeito de Teresópolis, com muito mais, fez muito menos.

NA CASA DE NOCA



O PT se reuniu. Ia fazer o dever de casa. Discutir, basicamente,  questões partidárias. Sorridentes, Dilma, Lula e José Dirceu posaram para posteridade. Tudo bem entre nós. Somos como irmãos. Tudo bem na Casa de Noca. Mas, na Hora H, tiveram uma recaída. Voltaram ao xingamento. A turma estava mesmo ressabiada por conta de umas denúncias de corrupção no governo. Dilma até trocara a caneta pela vassoura e ensaiara uma faxina.  Mulher todo mundo sabe como é - quando é para limpar não fica um grãozinho de poeira. Uma faxina incomoda muita gente, duas faxinas incomodam muito mais. Mas não veio a segunda delas. Agora, mesmo assim uma  faxina meia-boca deu para assustar. O PT preventiva e desnecessariamente botou uma trava na limpeza. E aproveitou fez um desagravo ao José Dirceu e ameaças de censura à imprensa. E, assim, se vai distanciando do povo. Está marcado pela internet um protesto contra a corrupção, para o dia da independência. O movimento será em todo território nacional. Em São Paulo, há cinco manifestações agendadas; no Rio, haverá pelo menos quatro frentes... E, por aí vai. Em Volta Redonda... pobre Volta Redonda. Haverá um movimento para que os bares possam colocar cadeiras e mesas nas calçadas.

CARNE SINTETICA ARTIFICIAL

A população cresce e cresce também a preocupação com a alimentação humana. O consumo de carne é crescente e o aumento de rebanhos está se tornando inviável. A saída tem sido buscada em laboratórios. Mark Post, líder de uma equipe de pesquisadores da Universidade de Maastricht (Holanda) desenvolve um desses processos.  Já obteve  músculo in vitro a partir de células de porco alimentadas com soro fetal de cavalo. A criação ainda não está perfeita. A carne obtida apresentou-se pálida porque não tem sangue. Mas, estimam os pesquisadores, mais uns seis meses todos os problemas estarão resolvidos. Estímulos não faltam.  O PETA (People for The Etical Treatment of animals - http://www.peta.org/ - organização dos direitos dos animais) ofereceu US$ 1 milhão para o primeiro que conseguir produzir carne sintética comercialmente.

NOS CONSULTORIOS E CLÍNICAS




Longas esperas em consultórios médicos ou clínicas não são nenhuma novidade. A tendência é a de não ficarem apenas no aborrecimento. Nos Estados Unidos os pacientes já estão reagindo. Estão mandando a conta do tempo então perdido para os médicos. Foi assim com a consultora Cherie Kerr, 67 anos. Aguardou seu oftalmologista por mais de 45 minutos. Não teve dúvida, cobrou-lhe US$ 150, pelo atraso. E o médico abateu prontamente aquela quantia na conta que lhe era devida.  Lá esse problema tem despertado muita discussão. Foi até criado um site, Med WaitTime, que permite ao paciente conferir, pela internet se o médico cumpre os horários tratados. No Brasil, Hugo Campos, membro da Sociedade de Medicina Participativa, órgão internacional de orientação a pacientes, diz que é importante o paciente exigir que o  atendimento seja feito na hora marcada. O cirurgião plástico Alan Landecker, em São Paulo, não cobra consulta quando o atraso supera uma hora.  Esta também é a orientação de Vinícius de Abreu consultor jurídico da ONG especializada em direitos do consumidor.

CURIOSIDADES.


Juscelino Kubistscheck foi Presidente do Brasil de 1956 a 1961. Ficou conhecido pela sua jovialidade, simpatia. Era um galanteador, seresteiro e excelente pé de valsa. Essas eram também suas ferramentas políticas. Quando a capital federal ainda era no Rio de Janeiro, ele enfrentou uma violenta manifestação popular contra o aumento no transporte público. A UNE com seus ruidosos membros estava lá.  JK buscou o líder dos estudantes, Carlos Veloso de Oliveira e o fez entrar em seu gabinete e sentar-se na sua cadeira de presidente para que o moço tivesse o ponto de vista de quem governa o país. E, em seguida, JK falou: “Carlos, me ajude a salvar o regimel”. No fim da conversa, Carlos estava inteiramente ao seu lado e constribuiu para que a manifestação se encerrasse. 




O papel moeda teve seu início seguramente na Idade Média. Sua criação, talvez, tenha se originado da preocupação dos comerciantes que se viam obrigados a carregar seu ouro quando viajassem a negócios. Assim, depositavam seu ouro em algum lugar e levavam o recibo com que executava suas operações comerciais. Era a moeda corrente na época. Comerciar com o ouro em espécie era um processo demorado que tinha mesmo que ser modificado. Era preciso avaliar-lhe o teor, a sua densidade... O bilhete facilitou. Avalia-se que esse costume originou-se na Itália nos séculos de 12 a 15. As primeiras cédulas de dinheiro da Europa foram emitidas na Suécia, em 1661. No Brasil, o primeiro papel moeda circulou oficialmente em 1771. Portanto, 100 anos depois. Atualmente a Casa da Moeda do Brasil é o órgão que produz as cédulas do Real.

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