segunda-feira, 23 de maio de 2011

NO TEMPO DO VENCESLAU

Venceslau Bras
Presidente do Brasil (1914-1918)
O contador não corresponde ao número real de acessos.  É muito maior do que aparece. Mas é menor, muito menor mesmo do que o número de eleitores indignados com o Prefeito Neto na cidade. Por isso, só tende a crescer. Indignados de Volta Redonda, uni-vos! A greve do funcionalismo gorou. Morreu dentro do ovo. Eu, quando vi a Dodora falando que os funcionários iam se unir aos sem terra pensei com os meus botões “lascou”. Dodora com esse discurso pré-Venceslau Brás e o Neto com um comportamento pós-Collor, não ia dar boa coisa. Collor foi o primeiro a avacalhar com o funcionário público, seqüestrar dinheiro alheio e se dar bem assim. O mais era discurso e jogar futebol no fim de semana. Jogou até na seleção e fez um gol de penalty. O Neto também joga bola e dá a Cesar o que é de Cesar e o que não é também. Tudo pós semana moderna. E o trabalhador aí com essa mesma arma de 1917, a primeira greve. Há pouco tempo, os jovens se preparavam para a vida fazendo curso de datilografia. Tinha até formatura. Era meio caminho andado. Os funcionários de escritório se distinguiam assim : Datilógrafo, bom datilógrafo e ótimo datilógrafo. No mais, era fazer as quatro operações com aquelas máquinas Facit. Agora, o  datilógrafo, o bom datilógrafo e o ótimo datilógrafo estão impiedosamente vencidos. Vão ter que se ajustar. A greve,  também.  É inútil puxar o tempo para trás.  Daí, foi muito boa a sugestão de Sérgio Boechat no seu blog. Ele orientou os funcionários a esperar 2012 e mudarem essa história. Pra mim não precisa nem avisar. Tô só esperando. Indignados de Volta Redonda, unamo-nos!



Todos são iguais perante a lei, mas tem uns que são iguaisinhos. Tem que ver! Companheiro é a senha para a entrada no clube. Por isso o ex-militar argentino, Norberto Raul Tozzo se deu mal. Ele estava decididamente do lado certo: do lado do governo. Pertencia a um grupo anti-terrorista, em 1976.  Mas a verdade nunca se acomoda. Vive mudando de lado. Nunca vi nada mais volúvel.  Um dos seus trabalhos deu naquele massacre em Margarita que levou 22 jovens peronistas à morte. Parece até que recebeu medalhas, mas depois o mérito passou. A coisa apertou.  Ele deixou de ser caçador. Virou caça.  Veio parar no Brasil. Mas nem desfez a mala direito. Logo, logo foi preso. É aquela velha história – quem apanha não esquece jamais. Né verdade, funcionalismo municipal? Que nada! É, aí, que o distinto está muitíssimo enganado. Taí, o Cesare Batisti que não me deixa mentir. Foi acusado de terrorismo, na Itália, e condenado por quatro assassinatos, cometidos em 1977. Também se refugiou no Brasil. Em 18 de março de 2007 foi preso no Rio de Janeiro e desde então cumpre prisão preventiva para fins de extradição na penitenciária da Papuda, em Brasilia. Parece até que aprendeu tudo com o Norberto. Só que o Brasil vê diferente: entrega o Norberto mas não entrega o Batisti, nem que a vaca tussa. O STF decidiu pela extradição do argentino. Mas não se pode negar que a concedeu com uma certa piedade. Alertou as tribunais argentinos que Norberto não pode ser condenado à prisão perpétua; sua pena tem que ser no máximo de 30 anos, que é o que corresponde à pena máxima no Brasil. Foi muito bem lembrado este limite. Vai que o Norberto, hoje com 70 anos, resolva viver ainda mais do que 30 anos... aí, ainda poderá gozar um pouquinho de liberdade. 


Folha artificial com células fotovoltaica
Foto Revista Exame

Às vezes, é bom se tirar os olhos do próprio umbigo e olhar em volta. Há inúmeras buscas de obtenção de nova forma de energia. E entre elas não são poucos os que buscam obtê-la por plantas artificiais. Como as folhas naturais, estas deverão também produzir dióxido de carbono a partir da absorção da luz solar. Dessa forma, pensa-se que, em algum dia do futuro, essas folhas poderão estar aquecendo lares e abastecendo carros. Gary Brudyig, professor de química, diz que se a natureza pode produzir a fotossíntese o homem também o poderá. Seu grupo não é o único que busca esse resultado. Brudyig diz que a meta do projeto é criar um sistema em que cada casa tenha a sua própria usina de força.



Gerente do supermercado assaltado
O guru do Méier, Millor Fernandes, diz que o mal do Brasil é que “aqui o crime é organizado e a polícia desorganizada”. E não é que descobriram lá no Mato Grosso uns bandidos, nada, nada terceiro-mundistas, nem emergentes; coisa de primeiro mundo. A polícia só não tirou o chapéu para os bandidos porque isto não é coisa que se faça.  É que ao tomarem depoimentos de um assaltante na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) a polícia descobriu o esquema “Disk Assaltante”. O interessado descobria um lugar bom para ser assaltado – uma casa, um comércio – ligava para esse tele marketing e contratava o serviço. Foi o que fez o açougueiro Wellverson dos Santos Rojão. Com o supermercado da Rede Economica. Contratou o assaltante. Pagou R$ 1500 pelo serviço e ficou com R$ 4 592.



Dengue no hemisfério sul é assunto; no hemisfério norte é atitude. Aqui, a população vive gritando que a Prefeitura faça a limpeza das ruas e das suas áreas próprias. Do outro lado, a Prefeitura manda a gente verificar se existe água acumulada no nosso quintal – um dedal pode ser fatídico. Na Europa, o papo é outro. A Agência Especial Européia (ESA) promove o monitoramento de várias doenças infecciosas tais como a dengue e a malária. Há uma franca intenção de estender esse serviço para outras regiões do mundo. Este sistema, Vetmap, usa imagens obtidas por satélites e compara com dados colhidos na terra por pesquisadores. A idéia é se prevenir bem antes que se consume o risco de proliferação do mosquito.

CURIOSIDADES



Primeira Biblioteca Pública. A Biblioteca Pública do Estado da Bahia, primeira instituição do gênero na América Latina foi criada no aniversário de D. João VI, 13 de maio. Está agora com 200 anos. Hoje ela está instalada num prédio construído em 1970, no bairro dos Barris em Salvador. A instituição já ocupou outras duas sedes que pegaram fogo. Quase todo acervo se perdeu. A criação dessa biblioteca foi a pedido da própria população, que enviou um pedido ao rei.




A Muralha de Adriano. Também conhecida como Vallum Aelium, a Muralha de Adriano é uma fortificação feita com pedra e madeira, situada ao norte da Inglaterra, próximo à Escócia. Seu nome é uma homenagem ao Imperador Adriano, seu construtor. O Império Romano estava em plena expansão mas Adriano compreendeu que era hora de zelar pelo que já fora conquistado. Determinou assim a construção da muralha para proteger-se. A obra foi concluída no ano 126. Cerca de 118 km de extensão, 4,5 m de altura e 2,5m de espessura. Em cima dela havia uma estrada para facilitar a comunicação. Suas ruínas ainda podem ser vistas em alguns pontos.

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