quinta-feira, 15 de julho de 2010

A MULTIPLICAÇÃO DOS MIJÕES



O MIJÕES proliferam. Já não escolhem cidade, nem hora. Aqui ou ali, de noite ou de dia. Na cidade do Rio de Janeiro o Prefeito dá duro neles, prendendo-os, multando-os. Nos dias de jogos do Brasil, durante a Copa, prendeu 464 marmanjões. Em Salvador o Prefeito está cuidando só dos estragos. Já recuperou dois viadutos e quinze passarelas. Tudo danificado pelo efeito corrosivo do xixi. Até o Cardeal Geraldo Majella entrou na dança. Teve que recuperar a porta da Catedral Primacial de lá. Mas os danos não param. Tem que ficar de guarda. O Cardeal ainda faz mais. Até hoje implora para os mijões não se aliviarem ali, mais não. Daqui a pouco vai ter de incluir essa exortação na prédica dominical. Está pagando os pecados. E olha que na  Bahia o pessoal e muito religioso. Mas quando se trata de mijar a coisa é outra.  Volta Redonda não está de fora. Ocupa posição de destaque nesse desonroso ranking. Agora, se se tomar como exemplo as festas que o Prefeito Neto promove na Ilha São João, aí é covardia. Volta Redonda dá poeira em muita cidade grande.


AVENIDA DO PRIMEIRO MUNDO
E BAIRRO DO TERCEIRO


Você não precisa ir a Av. Amaral Peixoto pra ver a obra; de longe se vê o poeirão. Cá pelos cantos da cidade  se alevantam outras poeiras. Poeiras menores, obras menores.  Mas que a avenida vai ficar bonita, vai. Isto não se discute. Foi pelo Diário do Vale que fiquei sabendo que juntaram-se os tres governos - municipal, estadual e federal - para a realização da obra.  É um investimento de R$ 5,8 milhões. A rede elétrica será subterranea, calçadas desobstruídas, o pedestre irá para lá e para cá com mais facilidade e o trânsito fluirá, livre, leve e solto, conforme se diz. Pensa que acabou? Acabou nada. Nas suas esquinas, haverá rampas para cadeirantes e o piso será antiderrapante. Tem mais. Em cada ponto de ônibus haverá uma cascata para amenizar o calor. E em várias de suas transversais, paraciclos que abrigarão até 15 bicicletas. Isto é que é modernidade! No mesmo eixo da modernidade, no Barreira Cravo, vão inaugurar a modernizada Praça Sansoni. Tinha muito verde e incomodava. Agora, está toda cimentada. Todinha. O Prefeito vai lá cortar a fita orgulhosamente. O Prefeito bem que podia aproveitar e dar uma olhada no bosteiro. Aquilo sim é que precisa de um tratamento, já não digo moderno; digo-o descente, apenas. Pode até escolher. Tem dois bosteiros.  Há um antes da Praça Sansoni e outro depois, lá perto da igreja. Agora, se me permitem uma sujestão, é melhor ir ao segundo; no primeiro fedor é demais. Não é à toa que é o primeiro.


A MADALENA REDIVIVA


Sakineh Mohammadi Ashtiani é viúva, tem 43 anos dois filhos e uma sentença de morte por apedrejamento. É o seu inventário. Em maio de 2006, lá mesmo no Irã, teve que encarar o tribunal. Respondia pela acusação de relacionamentos ilícitos com dois homens. Aí, levou 99 chibatadas que o juiz considerou que assim ficava bem pago aquele pecado. Passou um ano e nesse tempo também passaram as feridas. E parecia, o pecado também. Só que surgiram, agora, denúncias de que ela tivera um envolvimento suspeito na morte do próprio marido ocorrida lá naqueles idos de maio e das 99 chibatadas. O juiz que recebeu as denúncias rastreou a vida daquela mulher e descobriu aqueles chifres lá pra trás, que ele desconhecia.  Aí, não teve dúvida, setenciou-lhe a morte por apedrejamento que era a forma de punir o adultério. Se não fora apedrejada naquela vez, que o fosse agora. O código penal iraniano interpreta a lei islâmica com muita severidade. Condena à morte por apedrejamento aquele que comete adultério. Seja homem ou mulher. Seu Artigo 104, beira as raias da crueldade: "as pedras não podem ser muito grandes para que as pessoas não morram logo com a primeira ou a segunda delas; e que não sejam também tão pequenas que não possam ser chamadas de pedras". A execução veio sendo adiada. E contra  ela se exerce uma pressão internacional. Quem viver verá.

foto: Washington Post

Derrubada por um beijo


Laura Kukic, 14 anos, beijou o namorado e foi ao chão. E foi, segundo ela e segundo ele, um beijinho de nada. Desses que por aqui chmama de selinho. Pergunta a Hebe Camargo que ela sabe. O rapaz percebeu que o rosto da moça foi inchando, que sua respiração faltava e que não demoraria cair. Mas não teve a vaidade de comemorar um beijo tão fulminante. Ficou verdadeiramente espantado. Correram com a moça para o hospital. Aí, os médicos se entreolharam: Sintomas típicos de choque anafilático. Batata! Deram-lhe uma injeção de adrenalina e ela pode voltar para casa. Isto não é história do outro mundo, não! É deste mundo mesmo. Aconteceu, ali na Inglaterra, no condado  de Bedfordshire. "Quem adivinharia que um rápido beijo nos lábios pudesse ser tão perigoso?", disse Kukic. Pois é. A moça tem uma alergia braba a nozes e o rapaz tinha comido  avelãs antes - 'Comi cereais com avelãs, mas isso foi há cerca de uma hora, e eu escovei meus dentes e tomei algo. Não pensei que ia  ter problema." Laura Kubic vai fazer uma campanha alertando os perigos que podem ser trazidos por um beijo. É. Vai ser muito estranho a moça e o rapaz na balada e ela perguntar para ele - "você comeu avelãs, hoje?"

foto: revista isto é

O NOCAUTE DO AEDES



Não sei se Lula vai querer comemorar esta marca. A gente nunca sabe. E, depois, Vaidade é Vaidade, como dizia o sábio Salomão. Ele tem todo o direito de falar : "Nunca ninguém antes conseguiu marca tão alta de casos de dengue". Pode falar de boca cheia. E a gente vai ter que que curvar a cabeça pois isto é a mais cristalina verdade.  Mas se alguém duvidar pode verificar os números é só contar.   A Folha de São Paulo fez isso. Contou um a um. Foi de governo em governo, de Estado em Estado. Nos primeiros seis meses deste ano, somaram-se 830 mil casos. Lula não vai dizer que não sabia da doença porque esse tal de  Aedes  Aegypti é velho amigo seu. Foram até companheiros na eleição presidencial de 2002, quando se fez bonecos e caricaturas do mosquitinho com a cara do Serra. Maldizia a sorte que agora, oito anos depois, o Serra podia usar a mesma arte contra Lula, se o quisesse. A dengue andou por uns tempos sumida do Brasil. Passou mais de meio século sem dar as caras por aqui. Em 1980, reapareceu, meio que afastada lá pelos quintais. Mas veio ganhando a copa, a cozinha, a sala, o quarto... enfim, ganhou a casa. São 30 anos que o mosquito mantém o governo nas cordas. O nocaute está próximo. Se bem que pouco falta para terminar este round. Parece que esse que tá aí vai ser salvo pelo gongo.

NOMES DA 7ª ARTE


Por morrison

Serguei Eisenstein




          Serguei Mikhailovitch Eisenstein nasceu em Riga, Rússia, em 23 de janeiro de 1898. Estudou engenharia e arte em São Petersburgo e, após a revolução de 1917, aprendeu encenação teatral, foi cenógrafo e co-diretor no Teatro Proletkult de Moscou e colaborou num filmete para o palco, experiência que o levou ao cinema. Em seu primeiro documentário intitulado A greve (1924), criou uma linguagem cinematográfica nova, cujas premissas básicas resumiu num artigo em que assinalava a importância de provocar tensão emocional no espectador mediante a justaposição dramática de imagens de forte conteúdo simbólico. No segundo filme, O encouraçado Potemkin (1925), contou o motim da tripulação do navio e a sublevação da cidade de Odessa na revolução de 1905. Trechos como a sequência antológica da carga das tropas czaristas contra o povo nas escadarias de Odessa transformaram o filme num dos mitos do cinema mundial.
           Após rodar Outubro (1927) e O velho e o novo (1929), Eisenstein foi a Paris e depois aos Estados Unidos, contratado para dirigir um filme da Paramount. Desavenças entre o diretor e a produtora levaram-no ao México, onde rodou Que viva México! (1932). Quando quis voltar a Hollywood para montar o filme, não lhe permitiram a entrada e a maior parte das sequências rodadas foi utilizada em outras produções.
           Eisenstein regressou à União Soviética e ouviu críticas das autoridades quanto ao conteúdo e à forma de seus filmes. Impedido de fazer duas produções, lecionou no Instituto do Cinema e, por fim, dirigiu seu primeiro filme sonoro, Cavaleiros de ferro (1938), épico da formação da Rússia. A ele seguiram-se duas partes de uma trilogia de conteúdo patriótico e histórico, Ivan, o terrível (1943-1947), cujo protagonista era o czar Ivan IV. Apesar do sucesso internacional da obra do cineasta, de seu gênio e profissionalismo, a censura estatal não o deixou em paz. Eisenstein adoeceu e morreu em Moscou, em 11 de fevereiro de 1948, quando iniciava o terceiro filme, deixando inconclusa a trilogia




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PRO-VI-SOL : Projeto de Vida Solidária - Saúde da Mente. Terças feiras das 14h às 15h e 30min. Nova turma em formação do Primeiro Nível. Sede da Associação de Moradores da Barreira Cravo

ENCONTRO DE LEITURA: Ligado ao Pro-Vi-Sol, segundas feiras, das 19h e 30min às 21h. Sede Associação de Moradores da Barreira Cravo

Um comentário:

Anônimo disse...

A Inês Pandeló sacaneou o peão, mas tem uma atenuante: delegou a uma tal Rosa do PT a adequação do IPTU, só que ela confundiu BM como uma imobilíaria dizia: uma casa que vale 100 mil está cadastrada como 10 mil na Prefeitura. Na reunião na câmara alertei que eles não comerião o ovo porque matariam a galinha. Ai um tal Marquês, que controlava o microfone, me malhou o tempo todo, enquanto o secretario de obras, um alienígna, extremamente grosso gritava: Ou aprova o aumento do IPTU ou cerca Barra Mansa e vamos criar "BURROS".