quinta-feira, 22 de julho de 2010



O brasileiro carrega peso maior do que o seu próprio? Ainda pergunta? O IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) acha que sim. E as nossas costas também. O instituto mediu  tudo direitinho e viu que para cada ano de trabalho, 148 dias são para os impostos. Ah, leão! E cada ano que passa come mais um pouco.  No ano passado, eram 147 os dias. Na década de 1970, 76 dias. Quase a metade. Uma vez, Delfim Neto chamou o Brasil de Belíndia - o imposto da Bélgica e serviço público da Índia. Mas hoje, a coisa mudou. Quer dizer, continua morrendo gente de dengue, de sífilis, e outras mazelas terceiromundistas. Mas em termos de carga tributária demos poeira na Bélgica. Também a gente não pode ganhar em tudo, né verdade? Pra frente, Brasil! Agora, só tem dois países na nossa frente:   Suécia (184 dias) e França (149 dias). Estamos no calcanhar da França. Depois de nós é que vem a Espanha (137dias), os EUA (102), a Argentina (97), o Chile (92) e o México (91). São 40,54% da renda bruta que tiram do pião para o fisco. O IBPT pegou a média do rendimento mensal da moçada e chegou a esses 148 dias. Trabalhadores de baixa renda (até 3 000 reais) contribuem com 141 os dias trabalho; trabalhadores de renda média de 3 000 a 10 000 reais com 151 dias. Não adianta nem mandar cartinha para o Presidente Lula que ele tá sabendo disto. E satisfeito. Foi o que ele falou na  33ª reunião da CEPAL. Pra ele uma carga tributária de 10%  é mixaria. Não dá pra fazer nada: “eu penso que estamos construindo um mundo verdadeiro... tenho orgulho” da carga tributária do pais hoje. “Estamos aí cheio de exemplos para a gente ver. É só percorrer o mundo para perceber que exatamente os Estados que têm as melhores políticas sociais são os que têm a carga tributária mais elevadas, vide Estados Unidos, Alemanha, Suecia e Dinamarca”.





Guantanamo, possessão americana, a sudeste de Cuba, abriga três campos de detenção. Chovem denúncias de maltratos e torturas, ali.  Ruhal Ahmed passou por elas. Viu e sofreu de tudo - simulação de afogamento, privação do sono, e a presença do som dolorosamente alto. Contou que ficou amarrado num quartinho para o interrogatório. Além do banquinho em que se sentou havia um aparelho de som. Melhor do que uma chibata? vai saber... Um soldado veio, inseriu um CD do rapper Eminem, aumentou o volume e foi lá para longe. Deixou-o ali. E a música rolou a noite inteira. No outro dia voltou, trocou a música por um heavy metal. E novamente foi bem pra longe. Quando o preso resistia ele aumentava a dose do sacrifício. Colocava música altíssima por dias inteiros mas tinham o cuidado de abaixar a temperatura do ar condicionado,  impedindo que o torturado pegasse no sono. O uso da música como arma não é novo. Quando o ditador panamenho Manuel Noriega, em 1989, fugitivo das tropas americanas se refugiou na embaixada do Vaticano, na Cidade do Panamá, os soldados bombardearam o prédio por dias seguidos com rock pesado. E, em 1993, quando o FBI se preparava para invadir um rancho perto de Waco, Texas, onde membros de uma seita tinham se entrincheirado, seus agentes tocaram, por altofalantes,  o sucesso de Nancy Sinatra, "These Boots Were Made For Walking". No final de 2001, a CIA desenvolveu métodos de interrogatório na "Guerra contra o Terror". Guardou-o. Em meados de 2002, George W. Bush autorizou-lhe o uso. Novamente ali estava o som alto como método de tortura.  Aqui em Volta Redonda, o Prefeito já fez tudo isto aí com moradores de cinco bairros. Minto, nunca fez simulação de afogamento.

Fonte: Der Spiegel




A Prefeitura de São Paulo foi posta na parede. Os moradores da Vila Gomes, região do Butantã, Zona Oeste de São Paulo, não aceitaram a destruição de uma praça para a passagem de um túnel e uma avenida, no bairro. Então, se mobilizaram. Fizeram um abaixo assinado , produziram um site. E foram assim – “eu tirando uma pedra olé, olá..." e o Prefeito respondendo: "uma pedra não faz falta, olê seus cavaleiros." O pessoal insistia "Eu tirando outra  pedra, olê, olê olá..." Foram indo assim até que o Prefeito pensou assim - "Eu, heim!!! Este meu prédio pode cair". Entregou os pontos. O Secretário Urbano Miguel Bucalem foi lá. Os moradores falaram do prejuízo que a obra traria. Começava pela destruição no parque, onde parte da mata seria destruída em razão da obra. Então, o secretário reconheceu : "Se a intervenção urbana não for para melhorar a região, não se justifica. O túnel poderia causar um impacto indesejado. " Gente, não há nenhuma necessidade de se suportar este barulho da Ilha São João e nem ficar com este bosteiro diante do nosso nariz! O Prefeito é, apenas, um munícipe como nós.

Foto: Uol








Antonio Cardoso vem aí! Tá com gás. Sabe que não é fácil, tem experiência. Coloca o chapéu onde poça pegá-lo de volta.  Traz para a rua a experiência adquirida nos bastidores. Disputa vaga na Assembléia Legislativa, pelo PR. O cavalo passou arreado e ele montou. Não se fez de rogado.  Na sexta feira, reuniu seu pessoal para o café da manhã. Tinha muita gente, lá.  Está organizando o time.  Junto com ele, em Volta Redonda, há, pelo menos, outros oito candidatos - Nelson Gonçalves, Albertassi, Cida Diogo, Jair Nogueira, Antonio Cardoso, Rose, Gotardo, Seu Bené e o insistente Paiva. Pode ser que hajam outros, mas que ainda não foram notados.   Cida Diogo para estadual está garantidíssima! Tá toda boba porque tem um cabo eleitoral forte - O Paiva. E tem razão. Ninguém vai trabalhar como o Paiva. Muito dinheiro, muita bandeirinha, missas e, no fim, tudo para compor a legenda da Cida Diogo.  Acho até que ela devia mandar um cartão de agradecimentos pra ele depois.  Todos os outros candidatos brigam por uma possível segunda vaga.




Na University Kansas um grupo de cientistas encurta o tempo para diagnóstico do autismo. Gravaram sons emitidos por 232 crianças de 4 meses a 4 anos de idade. Por esse banco de dados obersavaram algumas identidades entre os autistas. Aplicando o conhecimento então adquirido, acertaram em 86% dos casos que analisaram.  Autismo é o nome dado a um conjunto de comportamentos caracterizados pela dificuldade de comunicação ou de qualquer relação com outra pessoa. Estão também presentes nesta disfunção  os traços obsessivos e comportamentos repetitivos. Para o pesquisador Steven Warren, um dos envolvidos no estudo, esta nova técnica permite identificar o autismo desde os  18 meses de idade. Atualmente, ele é descoberto com a criança de mais de 5 anos de idade. E quanto mais cedo é feito o diagnóstico, mais eficazes são os tratamentos.

Fonte : Proceedings of the National Academy of Sciences e Revista Isto é.




Papa Bento XVI foi acusado de ele próprio ter acobertado casos de pedofilia dentro da igreja. Sofreu um abalo. Andou meio zonzo por aí, se segurando nas cordas. Cai não cai. Por onde passava vinha um cortejo culpando-o com gritos e faxas. Sofrera mesmo ameaça de ser preso na Inglaterra. Seu rebanho de 1 bilhão e 600 milhões de almas, podia estourar a qualquer momento. No Vaticano, os níveis dos seus cofres abaixavam a olhos vistos. Sentiu que não devia mais tratar seus padres, bispos e cardeais pedófilos com puxões de orelhas, paternais palmadas nos bumbuns, bolo na mão, cortes nas mesadas e nem apenas ralhando. O buraco era mais embaixo. Aí, lavrou um decreto pra padastro nenhum botar defeito. E deixou uma porta aberta para que os leigos possam participar, no caso de no clero ninguém se aventurar a atirar a primeira pedra. Alguns dos denunciados se anteciparam -  Bispo James Moriarty, irlandês, renunciou por denúncia de acobertamento de padres pedófilos; bispo George Mueller, na Noruega, renunciou por ser ele proprio o pedófilo; Hans Hermman, na Áustria e, pelo mesmo motivo e, por último, o bispo Roger Vangheluwe, na Bélgica, que se entregou porque um amigo da vítima ia denuncia-lo. É. Vamos ver. 




por Morrisson




Edith Head

          Nascida Edith Claire Posener, em 28 de Outubro de 1897 no estado norte-americano de Nevada, se mudou ainda jovem para a Califórnia para estudar francês na Universidade de Berkeley. Mas seu interesse pela França transpassava o idioma, atingindo em cheio a moda e o estilismo, especialmente aquele criado pela francesa Coco Chanel, grande inspiração para que Edith começasse a rabiscar seus primeiros modelos ainda muito rudimentares. Para melhorar o que desenhava se matriculou em uma escola de artes californiana e logo conseguiu um emprego no famoso estúdio da Paramount Pictures, onde trabalhou por mais de 40 anos.

          Pelas mãos de Edith Head passaram as roupas de grandes obras dos maiores diretores do Cinema Hollywoodiano, cabendo citar Crepúsculo dos Deuses (1950) de Billy Wilder, O Maior Espetáculo da Terra (1952) de Cecil B. de Mille e Um Corpo de Cai (1958) de Alfred Hitchcock. As grandes estrelas e celebridades do cinema clássico também faziam questão de serem vestidas por Edith nos filmes. Desta forma grandes deusas como Ginger Rogers, Bette Davis, Elizabeth Taylor, Grace Kelly, Sophia Loren, Katherine Hepburn, Rita Hayworth e Shirley Maclaine foram trajadas pela grande figurinista nos mais diversos longas.

          Mas é o guarda-roupa de um filme em especial que permanece até hoje como referência em moda e elegância para as mulheres. Falo das roupas usadas por Holly Golightly, personagem de Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo (1961). Juntamente com os estilistas franceses Hubert de Givenchy e Pauline Trigere, Edith Head supervisionou todo o figurino deste longa que possui roupas muito usadas até hoje, como o vestido no estilo “pretinho básico” com longo colar de pérolas brancas.

          Seu último grande trabalho foi em Golpe de Mestre (1973) que deu a Edith seu oitavo e último Oscar por recriar com perfeição o figurino usado pelos gângsteres da década de 30 interpretados por Paul Newman e Robert Redford. A figurinista veio a falecer em 24 de Outubro de 1981, 4 dias antes de seu 84° aniversário. Porém sua estrela pode ser vista no número 6504 da Hollywood Boulevard, também conhecida como Calçada da Fama, ou em uma locadora perto de você.







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