quinta-feira, 29 de julho de 2010



Joãozinho, vice Prefeito, ralhando com a vaca que quer ir
para o brejo





Conheci a Ângela antes de ela fazer 15 anos pela primeira vez. Era uma matusquela a menina. Todos os anos ela convidava a gente para o aniversário dos 15 anos dela. A gente ia e todos procediam naturalmente.  Tinha convites, festa e fotografias. E havia também os convidados cínicos que iam lhe dar os parabéns e recomendar-lhe juizo. Você está ficando mocinha. Havia bolo, refrigerantes... De tudo havia; só  não havia mesmo era os 15 anos.  Meu irmãozinho, que tinha aprendido a contar naqueles dias, não se conformava de, depois do 15, vir o 15 de novo. Aí, ele falava que a Ângela estava era  maluca da cabeça.  No sábado passado, me lembrei dela. Passei ali em Niterói (Volta Redonda) e vi com estes olhos que um dia terra há de comer: "A EDUCAÇÃO DE VOLTA REDONDA É DESTAQUE. OS PROFISSIONAIS DA REDE MUNICIPAL FAZEM A DIFERENÇA. PARABÉNS PELO DESEMPENHO NO IDEB." Havia a comemoração, havia os convidados, havia os tapinhas nas costas, havia outdors espalhados pela cidade... só não havia mesmo era o destaque na avaliação do IDEB. Fui buscar minha Sony. Uma coisa dessas não se pode perder. Quando voltei já tinham substituído o cartaz pelo anúncio de uma festa na Paça Brasil. Mas a mentira já estava pega. Volta Redonda não é destaque nenhum no IDEB. Pelo contrário, passou foi vergonha. Na primeira fase ficou atrás de Cambuci, Aperibé, Sumidouro, Itaperuna, São José de Ubá, Mendes, Miguel Pereira, Rio das Ostras e Teresópolis. Na segunda fase, Volta Redonda não aparece entre as dez primeiras. Antes dela vem Cambuci, Engenheiro Paulo de Frontin, Santo Antônio de Pádua, Sumidouro, Natividade, Rio das Ostras, Bom Jesus do Itabapoana, São Sebastião do Alto, Valença e Carmo. Sei lá, mas acho mesmo é que o Prefeito Neto leu a tabela de cabeça para baixo.





Encontrei uma eleitora do Paiva. Me pareceu uma pessoa normal. Entrou no ônibus e pagou a passagem com orgulho. Não tem 60 anos, mostrou-o para todo mundo. Sentou-se, limpou um pigarro imaginário e ofereceu um papel de propaganda para a passageira ao lado. E emendou logo uma segunda investida - "Voto nele. Ele merece". A passageira perguntou porque e a resposta veio como que ensaiada "Ele tem olhos azuis que nem uma conta". No banco de trás vinha uma mãe com um menino e o menino com um sorvete que lhe escorria pelas mãos, braços e as perninhas da calça. Aí, descuidadamente pediu à paivista um pouco de propaganda para limpar o filho. A paivista reagiu com indignação: "que isso! É um pecado! Vai sujar de creme os olhos azuis do meu candidato? Sem essa!!!" Quer dizer, de chocolate. O sorvete era de chocolate. Queria-o imaculado. Quase um santo. Aliás, outro dia o Paiva foi a Igreja Santa Cecília. Tinha gente até por baixo dos bancos, meninos vendendo amendoim torradinho na porta, pipoqueiros na calçada e flanelinhas organizando o estacionamento. As imagens sacras tremiam nas peanhas. Cruzavam os dedos numa prece calada - afasta de mim este cálice, Pai!






Paiva e Deley são as meninas dos olhos do Prefeito Neto. O Vereador Paiva adora isto, os outros vereadores detestamm. E se perguntam nas noites de insônia: "Por que ele e não eu?" E, cá pra nós, eles têm razão. Se todos eles são obedientes a voz do senhor, não sei por que negar-lhes a partilha nos favores. Em cada votação eles fazem tudo o que o Prefeito quer. Se é pra se levantar, se levantam; se é pra se calar, se calam... Creio mesmo que se for para dormir, todos dormem. É realmente difícil de entender a discriminação. A outra menina dos olhos - Deley, candidato a deputado federal - também o sabe, e como o sabe.  A América Tereza, também candidata a federal, bem que podia receber mais um pouco do Prefeito. Não o incomoda com o barulho da Ilha São João, não o incomoda com o bosteiro na Barreira Cravo. No entanto é o que se vê. Mas eu queria falar mesmo é do Gotardo. Candidato a deputado com chances reduzidíssimas quer se eleger por sua luz própria. No seu panfleto aí pelas ruas ele diz que foi o prefeito que mais investiu nos bairros da margem esquerda do Rio Paraíba do Sul aqui na cidade. E deve ser verdade, mesmo. O Prefeito Neto bem que podia pelo menos empatar este jogo acabando com os bosteiros e com os desaforos da Ilha São João. Mas não adianta falar. Ele é muito cabeçudo.


Foto: Foco Regional





 
Os doistrabalhos à direita são do João
Bosco
São dois amigos aqui do bairro. Moram na rua 11. Bolívar e Fátima. Fizeram seus trabalhos, cada um fez o seu e os inscreveram no Salão de Humor da nossa cidade. No meio de um punhado de trabalhos do Brasil inteiro, eles se classificaram. Fui lá na exposição e fotografei. Aviso que não concorro a prêmio de fotografia. Só para dar uma idéia. Deixa de ser preguiçoso, meu. Vai lá que você vê tudo arrumadinho. Vi também dois trabalhos de João Bosco do Pará, com quem às vezes troco e-mails. O blog dele é jboscocaricaturas.blogspot.com. Tem tudo a ver com a gente.

Trabalho da Maria de Fátima
Oliveira Pinta


Trabalho de Bolivar Pinta
Junior





O PT ficou se mordendo quando Índio Costa lhe apontou o dedo como uma flexa. Índio denunciava-o como amigo das FARC. E, mais uma vez, cumpriram-se as profecias. Antes que o galo cantasse, veio muita gente do PT negar aquela amizade. Mais de três. A professia veio a cavalo. Xingaram o moço, de tudo que é nome. E, bem medidas as palavras sua citação tinha um certo amparo na realidade. Há duas décadas o PT mantém contatos com essa turma. Ora dissimulados; ora escancarados. Mas sempre, sempre se falaram. Fundada em 64 as FARC era um grupo de guerrilheiros que se supunham continuadores de Guevara. Queriam fazer da Colômbia uma ditadura comunista. Em 80, porém, já tinham se enveredado pelo banditismo. Entraram no negócio da cocaína, no ramo dos seqüestro e no comércio de armas. Bandidos brasileiros compraram armas com eles. Um currículo que, a bem da verdade, muitos petistas condenam. Quer dizer, condenam à boca miúda. De longe. Ninguém lá é besta de fazer malcriação ao alcance da palmada. Em 1990, quando Lula fundou o Foro de São Paulo, convidou as FARC, entre outros, para debater o futuro do socialismo. O senador Eduardo Suplicy, o Forrest Gump brasileiro, entende que “as FARC propõem uma sociedade mais igualitária". Mas quando falam que o PT é ligado a elas o chão treme, vira uma Noite de São Bartolomeu, uma caça. E, no entanto, até emprego para eles arrumaram aqui no nosso governo (e eu sei quem foi o empregado e o empregador).  Agora, se tudo isto foi um lapso, eis que o conflito entre a Colômbia e a Venezuela é um bom momento para se desfazerem as nuvens de poeira. Mas não tá parecendo, não.



Chavez e Uribe, velhos tempos


Colômbia entregou à OEA um denso pacote. Havia ali filmes, fotos aéreas, nomes, locais, testemunhas... material bastante para denunciar o caudilho venezuelano, Hugo Chávez, como acoitador de guerrilheiros. Cerca de 1500 deles transitam por ali com a tranqüilidade dos bem-te-vis. Mas são "soldados" das FARC e ELN. Daí, a bronca colombiana, nessa busca desesperada à OEA. Não quis pagar pra ver. Na Assembléia Nacional de janeiro de 2008, o presidente venezuelano tivera um flirt com as FARC. São "forças insurgentes que têm um projeto político", às quais "é preciso dar reconhecimento." Não gostou da atitude de Urique. Cortou as relações com a Colômbia e colocou as fronteiras em alerta. Há os que questionam Uribe de açodamento. Não tinha nada de recorrer a OEA. Isto é ignorar que durante décadas governos latino americanos assistiram, indiferentes, alguns até com simpatia, ao avanço da guerrilha naquele pais. Então... Aliás, o nosso próprio presidente pensa assim : "Estava andando tudo bem até que Uribe resolve fazer a denúncia na OEA contra a Venezuela. As Farc são um problema da Colômbia. Os problemas da Venezuela são da Venezuela. Se a gente aprender isso, tudo fica em paz", disse Lula em Caetés. Xiiii... Você entendeu alguma coisa? 






O Instituto Nacional de Antropologia e História do México deixou se passarem 8 anos pra falar. Passados os anos, divulgou a imagem reconstituída de uma mulher com supostos 12 000 anos de idade. Seu crânio fora recolhido por mergulhadores, em 2002. Emenda daqui, emenda dali ela ficou pronta. Foi a mesma coisa de quando nasce uma criança. Cada um que a vê dá um palpite: parece com papai, parece com com mamãe, com o vovô... Também foi assim com ela. Choveram palpites: parece asiática, parece européia, parece africana... Olha os olhos dela. Olha as orelhinhas dela... Para o arqueólogo mexicano Alejando Terrazas ela parecia gente da Indonésia. Ripan Malhi, da Universidade de Illinois, achou que Alejandro estava escorregando na maionese - "usar reconstituição facial para determinar ancestralidade não é tão forte quando usar DNA, porque o ambiente pode influenciar as características da face". Por enquanto, ela vai ficar aí sem parentes, até que apareça um outro crânio de 12 000 anos e traga mais dados. Ou, quem sabe, podem levá-la num desses programas da TV brasileira que encontra parentes desaparecidos.


foto: O Estado de São Paulo





Muito prazer, meu nome é Dudu. Foi como Sabbar Kahshur se apresentou pra moça, no centro de Jerusalém. Ela era uma judizinha e ele um árabe, casado e pai de três filhos. Viera para Jerusalém dar um jeito na vida. Trabalhava como entregador de pizza. O nome de Dudu quebrava algumas reações imediatas porque é muito usado em Israel. Aí, segundo o Jerusalem Post, a moça se confundiu. Pensou que ele era judeu também. E, tudo em casa, foram para um hotel próximo. Parece que pelo caminho não se falaram pra ela não notar-lhe o sotaque. Ou, então, ele foi falando pelo caminho só aquela primeira frase: "Meu nome é Dudu. Meu nome é Dudu. Meu nome é Dudu." Até que chegaram a consentida relação sexual consensual. Bem, se é consensual, que toque-se o barco. Dias depois, entretanto, ele era incomodado pela polícia. Era aquela mesma do outro dia denunciando-o à polícia. Ela descobrira que o entregador de pizza era árabe e não judeu. Isto era, portanto um estupro. Disse que ele se passara por judeu para induzi-la ao ato, que isto, que aquilo outro. Sabbar Kashur foi condenado a ficar 18 meses atrás das grades. Seu crime ficou classificado como estupro por decepção. Para Tzvi Segal, um dos três juízes no caso: "Se ela não pensasse que o acusado era judeu nunca teria cooperado.” Kashur está procurando um jeito para recorrer contra a decisão.


foto: Haaretz.com


                                                                       Por Morrison

Max Steiner




Um dos maiores compositores de trilhas sonoras de todos os tempos, Max Steiner nasceu em Viena, Áustria, no dia 10 de Maio de 1888. Filho e neto de empresários do entretenimento, ele herdou o nome Maximilian do avô, dono do Teatro de Viena, onde foram apresentadas operetas clássicas de Johann Strauss Jr. e Franz Lehár. Uma criança prodigiosa, Steiner completou o curso de quatro anos da Imperial Academy of Music em apenas um. Além disso, aos 16 anos de idade, escreveu trilha (música e letra) e libretto de The Beautiful Greek Girl, opereta apresentada durante um ano na capital austríaca. Curiosamente, The Beautiful Greek Girl e The Crystal Cup, outra opereta, foram dois raros trabalhos de Steiner como compositor antes de chegar à Hollywood.

Em 1931, Steiner teve a oportunidade de musicar Cimarron, faroeste que acabou ganhando o Oscar de Melhor Filme. Ele não foi creditado por sua eficiente contribuição, mas era o início de uma das mais admiráveis carreiras da história do cinema e da música. No ano de 1933, musicou o famoso King Kong, um de seus trabalhos mais celebrados. Sua trilha ajuda a transformar um filme potencialmente risível numa aventura de fantasia envolvente, de final clássico. Além de ser diretor musical de O Picolino (Top Hat, com Fred Astaire e canções de Irving Berlin), ele escreveu três trilhas memoráveis: Ela, a Feiticeira (She), Os Três Mosqueteiros (The Three Musketeers) e O Delator (The Informer), que deu ao compositor o primeiro de seus três Oscars.

Grande admirador do compositor, Selznick requisitou seus serviços quando produziu seus filmes mais ambiciosos: E o Vento Levou (Gone With the Wind, 1939, o trabalho mais famoso de Max Steiner, e cujo tema principal, parte de uma trilha riquíssima, é imortal), e Desde que Partiste (Since You Went Away, 1944, Oscar pela belíssima música de Steiner). Na Warner, o compositor continuou exibindo versatilidade, produtividade e talento espantosos, e ajudou a estabelecer, definitivamente, o padrão da música orquestral "hollywoodiana" da primeira metade do século. Praticante do estilo “europeu clássico”, Steiner escrevia trilhas melodiosas, ricamente orquestradas. Também é preciso lembrar sua adaptação orquestral de “As Time Goes By” (de Herman Hupfeld) em Casablanca (1943), fator considerável para o enorme apelo do filme.

Entre 1936 e 1947, as trilhas de Steiner foram orquestradas por Hugo Friedhofer, e a partir de 47 por Murray Cutter. Steiner foi casado quatro vezes, a última delas com Leonnette Blair, sua companheira de 1947 até o final da vida. O único filho do compositor, Ronald (nascido em 1940), cometeu suicídio em 1962. “Notes to You”, autobiografia iniciada em 1963, não foi concluída. Morreu no dia 28 de Dezembro de 1971 em Hollywood, Califórnia.









Os versos abaixo compõem o gingle de Collor na campanha para Governador de Alagoas

É Lula apoiando Collor,
é Collor apoiando Dilma,
pelo bem dos mais carentes.

É Lula apoiando Dilma
É Dilma apoiando Collor
E os tres pelo bem da gente.



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Obs.: Além de ser uma letrinha muita da safada...

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