sexta-feira, 8 de julho de 2011

DRA. SUELY E A CONVERSA DE CERCA LOURENÇO

O Folha do Aço acertou na mosca. O aedes é sua foto de capa. Senti-o até meio pomposo com o destaque. Tomar o lugar do prefeito não é pra qualquer um, não. Tá certo que o Neto continua recebendo seus pagamentos mensais e dando ordens para o Zezinho da Ética. Mas no mosquitinho da dengue ele não manda, não. O mosquito, aqui, virou autoridade. Autoridade municipal. Em Barra Mansa, Pinheiral, Piraí e Barra do Piraí o mosquito não tira farinha, não. Mas aqui é o que se vê. Matou quatro moradores. Que danado, esse bichinho! Tenho impressão que essa frase que diz orgulho de viver em Volta Redonda, foi ele quem mandou fazer. Ele se deu muito bem aqui. Ninguém o incomoda. Pelo contrário, é muito respeitado. Ai, do prefeito se mexer nos seus criadouros. E pensar que em 1904, há mais de um século, um prefeito venceu esse mesmo mosquitinho no Rio de Janeiro. Foi na febre amarela. E exterminou também os ratos que causavam a peste bubônica. Aqui, em Volta Redonda, o Neto faz que não é com ele e a doutora Suely Pinto vai atrás. Como dizia minha mãe, aonde vai a corda vai a caçamba. Não podendo culpar os mortos das suas próprias mortes, Dra Suely Pinto diz que o culpado é o povo, que  para ela é sinônimo de uma cambada de gente ignorante que não aprende a enfrentar um mosquito. E ela própria já anuncia que no ano que vem será muito pior do que neste. Vai depender do povo. O cemitério municipal sem limpeza, a ilha São João emporcalhada a cada final de festa e outros próprios municipais não tem nada a ver com a dengue. Esse povo  que está aí é que não sabe que sujeira não combina combina com saúde.


DILMA ROUSSEF E A HERANÇA DE LADRÕES.

Senador Mário Couto
foto de google.com
No dia 24 último, a presidente Dilma Rousseff chamou a cúpula do Ministério do Transporte e deu-lhes um pito. O cabeção não tava lá. Não ouviu, junto com a arraia miúda, a grande estridente esculhambação. E eles mereceram sim. Era grande a roubalheira no ministério. O senador Mário Couto já nem escrevia mais seus discursos. Trazia-os decorados de tanto falar a mesma coisa. Ele falava todos os dias que o Diretor Geral do Denit era ladrão. No final, como se fosse um resumo do discurso,  ele sempre encerrava assim, seu discurso: "Luiz Antonio Pagot, não se esqueça que eu estou te chamando de ladrão!". Pagot era o diretor do Denit. Aí, água mole em pedra dura... uma reportagem da Veja, mexeu com os brios da Dilma. E ela resolveu conferir.  Foi só pena que avoou. Dilma mandou que o ministro demitisse imediatamente quatro dos quadrilheiros: o chefe de gabinete de Nascimento, Luiz Tito Bonvini, o diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, e o presidente da estatal Valec, José Francisco das Neves, o Juquinha. O ministro Alfredo Nascimento, agradeceu aquela providência de ter ido viajar justamente às vésperas da reunião. "Ainda bem que não fui lá, naquele dia". E pareceu mesmo uma bênção posto que ele que devia ser o primeiro demitido, ganhou mais uns dias de sobrevida. Dilma lhe deu uma segunda chance, dizendo que se surgisse um fato novo ele seria demitido. E surgiu, sim, numa reportagem d'O Globo. O filho do ministro conseguira aumentar seu patrimônio de R$ 60 mil para 52 milhões de reais. Aí, não teve mais jeito. Se a reportagem d'O Globo não sai, o velhaco era ministro até hoje. 

MORRA PELA BOCA

Neste mundo há gosto pra tudo. Até para se andar na contra mão. E não é nenhuma novidade. Não fosse esse gosto do avesso não haveriam os vícios. Um comerciante em Dallas, Texas, quis explorar este lado torto das pessoas e está com ótimos resultados.  Montou uma lanchonete que atrai seus clientes pelo excesso de calorias oferecido em seus produtos – o nome do estabelecimento é Heart Attack Grill (em português – Grill do Ataque Cardíaco). Seu lema é “o sabor pelo qual vale a pena morrer”. O restaurante é temático as garçonetes vestem roupas curtas, como enfermeiras, e os clientes um avental de hospital. Quem consegue comer quatro hambúrgueres e mais de 8000 calorias é levado em cadeiras de roda para o carro. No site o estabelecimento informa que seus clientes pesam mais de 160kg.

O REI DO BARULHO

Ilustração: Folha Uol

O animal mais barulhento da Terra é um inseto. Para atrair as fêmeas ele canta com uma intensidade de 99,2 decibéis – o som de uma orquestra. Este som foi gravado pela primeira vez do Museu Nacional de História Natural de Paris e da Universidade Escocesa de Strathclyde. O inseto tem nome de Micronecta Scholtzi, um percevejo aquático, com 2mm de comprimento. O elefante e a baleia azul são os animais mais ruidosos. Mas se compararmos a intensidade do som com o tamanho do animal a Micronecta ganha. A pesquisa foi publicada pela revista PLoS One e será apresentada em julho em Glasgow na escócia.  


CURIOSIDADES

Guerra Espanhola : Homem carregando menino ferido
Foto: Robert Capa/Magnum Internacional Center
Quinta Coluna. O termo “Quinta Coluna “ apareceu com a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), que derrubou um governo legal e democrático e instalando uma ditadura fascista. Emílio Mola Vidal era um general que apoiava o generalíssimo Franco. Marchavam para a tomada de Madrid. Mola levava consigo as quatro colunas militares e estimulava seus soldados dizendo que, na capital, uma quinta coluna que os aguardava com festas e alegria. Tratava-se de grupos clandestinos colocados dentro do Espanha para ajudar os rebeldes. No sentido mais geral o termo é empregado para indicar grupo rival que auxilia um forasteiro. O termo ganhou força no curso da Segunda Guerra Mundial, denominando aqueles que, de dentro dos Países que combatiam o Eixo, apoiavam a política de Guerra Nazista e de seus aliados, tal como aconteceu com parte dos alemães que habitavam os Sudetos ou com os fascistas Brasileiros. 
Fonte: Curiosidades, Valmiro Rodrigues Vidal

Camisa de onze varas. Há duas explicações interessantes sobre a origem da expressão. João Ribeiro anunciando a expressão camisa e varas diz a palavra alcandora vem do árabe e tem o significado de pau que serve de poleiro. Alcandora, em espanhol significa camisa longa ou talar (camisa longa até os pés). Com as duas idéias reunidas veio a idéia de camisa longa ou vara longa. E, talvez, a idéia de juntar camisa e vara numa mesma expressão. Quanto ao numeral onze, deve ser um número indefinido com o que aparece em locuções como: língua de onze palmos, onze mil virgens, etc. Até porque nunca houve uma camisa de onze varas. Ou seja, de aproximadamente 12 metros.Para Gonçalves Viana a camisa de onze varas estaria associada a túnica dos enforcados. Vara, neste sentido, seria uma jurisdição forense. Cada vara um juiz. E estar em camisa de onze varas, significaria estará condenado por 11 juízes. 
Fonte: Curiosidade, Valmiro Rodrigues Vidal e filologia.org.br

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