Não parece, mas já tivemos um técnico que ouvia o que o time tinha a dizer. E deu tão certo. Com ele, Vicente Fiola, ganhamos a nossa primeira Copa do Mundo. Foi em 1958. Saíam todos juntos do vestiário para o campo. Aí, Feola buscava o seu banquinho e os jogadores iam para a disputa. E davam seus pontapés geniais. Dali a 45 minutos voltariam a se encontrar no vestiário. Feola, então desperto, lhes perguntava: “Quanto está o jogo?” Feola era assim e seus jogadores lhe contavam tudo inclusive indicavam as substituições a serem feitas. Enquanto a bola rolava ele dormia a sono solto. Nos intervalos, queria saber de tudo. Até das substituições ele queria saber: "Quem sai?" E, ouvindo o time, chegamos ao elástico escore de 5 x 2, sobre a Suécia. O Prefeito Neto podia ser assim. Podia até ter ali no seu gabinete um sofá cama ou uma cadeira do papai. A população não se incomodaria com isto, conquanto o Prefeito tivesse secretários vigilantes. Quem sabe alguém que o acordasse de 45 em 45 minutos, com as novidades. E que o Neto lhe perguntasse "Quanto está o jogo?" E o secretário, com toda sinceridade: "dois a zero pro Zoinho". Aí, o Neto perguntaria "quem tem que sair do time?” E ia substituindo a Dra. Suely Pinto, o Diretor do Saae... enfim seria um novo governo, que é o que todos queremos.
É até arriscado falar em números porque são muitas as cabeças a rolar, no Planalto. E a gente não sabe onde vai parar. Mas no preciso momento em que redijo essas mal traçadas está em 22 as que já rolaram. Pagot, o diretor do DNIT entregou a sua carta demissionária ontem. E foi saudado efusivamente por 500 pessoas no auditório do Ministério dos Transportes. Todos sabemos que roubar não é uma especialidade exclusiva do PR. No próprio Ministério dos Transportes, quando a higienização chegar aos Estados vai tocar em gente, do PMDB, também. Já existe investigação neste sentido. E ainda tem o PDT, o PP, o PCdoB, ocupando cargos no governo. Lula apela para que se suspendam logo essa faxina e já abre uma porta aos demitidos. Diz que podem voltar ao governo, vai depender das provas. É claro que Lula deve ter algum carinho por eles; estão juntos desde 2003. E as histórias escabrosas são bem antigas. A Folha de São Paulo mostrou uma lobista do Paraná, que atrai dinheiro para a suspeitíssima obra do anel viário de Maringá. E esta mulher é amigona de Paulo Bernardo e Gleise Hoffmann. Bem que o Pagot tinha falado que Gleise acompanhava aquela obra no Paraná, mas recuou. Foi o senador Blairo Maggi quem aconselhou-lhe a fazer boca de siri. Mas o assuntojá estava conhecido. Até mesmo o senador Roberto Requião fez denúncias dessas, a propósito de uma ferrovia. O diabo é que essa turma todinha foi escolhida por Lula e respaldada por Dilma. Depois ficaremos sabendo a que preço.
Gritar, xingar e jogar coisas talvez não seja a melhor opção para aplacar a raiva. Há um conselho popular que orienta o contrário. Diz que guardar a raiva pode fazer mal. Brad Bushman psicólogo da Universidade de Iowa quer corrigir isto. Ele próprio quis extravasar a raiva e se deu mal. Aí, então, partiu para experiências. Juntou 600 estudantes universitários e partiu para a experiência. Pediu que eles fizessem um trabalho e os depreciou com comentários os mais desagradáveis. Depois os dividiu em grupos – um descontou sua raiva num saco de pancadas e o outro foi se distrair fazendo outra atividades. No fim, o primeiro estava mais bravo que o segundo.
O uso da palavra burro, em, português é intrigante. São numerosas as explicações sobre o uso do terno significando pessoa boca inteligente, tenha vindo do nome latino de cor vermelha burrus, porque os dicionários tinham antigamente a capa vermelha. Como aqueles que os buscavam eram tidos ignorantes o nome da cor do livro por metonímia teria passado a designar o consulente e, por extensão parassaram a designar todo aque que fosse curto de inteligência.
Os colonizadores europeus roeram um osso para conquistar o interior do Brasil. Estavam em ambiente descohecido para eles e muito rude. E havia uma população que não queria abrir caminho para o avanço. Foi este o caso de uma região do atual Mato Grosso do Sul, enfrentando os guaicurus. Os portugueses até criaram lá uma fortificação, o Forte Coimbra, para firmar posição. Mas, se os índios não contassem com armas tão potentes armas, tinham sua inteligência. Eles atraíram os portugueses para fora dos muros exibindo artigos para comerciar e oferencendo mulheres aos soldados. Foi uma estratégia sedutora. E assim mataram todos os 54 militares que haviam abandonado suas posições.
DOS LEITORES
http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Bernard_Shaw
Fátima & Bolívar