quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

10000 FREIS BETOS x UM LEITOR DO PATO DONALD
Há quanto tempo eu não lia o Estadão. Ontem quebrei o jejum: Fui ao jornaleiro e comprei o dito. E não é que esse tal jornal O Estado de São Paulo não fala nada de São Paulo. Não fala da cidade; não fala do Estado. E nem fala do santo. Tá tudo dominado. Partidos chamados de democratas tratam a democracia a pontapés; Partido dos Trabalhadores não tem um humilde e escasso trabalhador; Ministério da Justiça aplaude a injustiça. Aqui, bananeira dá laranja e coqueiro dá caju. Assim, o Estadão que não é bobo, não é nada, obedece o mote e deixa a gente aqui para pegar o Trump lá nos esteites. Deu-lhe a primeira página do caderno Alias. Foi o maior pau. E, para dissimular qualquer inglisia pessoal, qualquer rabugice, incorporou expressões de analistas americanos e europeus, que - convenhamos - impressiona. Assim, fortalecidos, pisaram o futuro presidente com suas sandálias messiânicas imaginárias : Eis ai, um mau agouro para a democracia. - um populista! Bem, Vargas e Perón são os dois desses exemplos mais conhecidos por nós. Não têm nada a ver com Trump. Misturam alhos com bugalhos. Trump é por um estado forte bélica e economicamente. Não dispensa armas nucleares nos combates ao terrorismo islâmico como nos ataques feitos a Bruxelas, Alemanha, França. Trump se propõe enfrentá-los com a indispensável parceria de muçulmanos aliados. Para o problema interno do desemprego ele propõe redução nos impostos para aqueles que derem empregos preferencialmente a americanos. E promoverá ações compensadoras para conter a emigração de empresas suas para o México e China tal como perdemos as nossas para o Paraguai. Só de indústrias têxteis temos 28 indo para o Pais vizinho. Lá, terão uma energia mais barata e não pagarão impostos extorsivos. Viva! Essa é a agenda que Trump discute. A esquerda conduz o abortismo, o gaysismo, a ideologia de gênero e toda essa fajutice dos direitos humanos. São bandeiras esgarçadas nos constantes choques com a realidade. Como explicar, por exemplo, todo o esforço coletivo pela indenização dos bandidos mortos por ordem de outros bandidos e o sepulcral silêncio sobre as tantas mortes de trabalhadores que ocorrem nas ruas das cidades? Mortes ainda mais numerosas… Podem se juntar 10 000 freis Betos que não convencem um leitor do Pato Donald. O fracasso do esquerdismo americano assusta o esquerdismo tupiniquim. Estão em pânico! É só aparecer alguém defendendo a família, a educação, o direito à propriedade, a promoção por mérito… Eles carimbam. Assim, fecham a porta para um João Dória, para um Jair Bolsonaro e tutti quanti. O Estadão conclui “A vitória de Trump pode ser apenas o começo de uma nova onda global de populismo”. É… Foram essas condições, enfim que elegeram um João Dória para prefeito de São Paulo e podem levar Jair Bolsonaro à previdência da república, em 2018. Evoé!


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