domingo, 5 de fevereiro de 2017

PAPARICAÇÃO DE DITADORES DE ESQUERDA



Até os 33 anos de idade, Fidel Castro era um homem sem profissão sob as ordens da Mamãe. Filho de um rico fazendeiro mas cedo, cedo descobriu que o negócio dele era outro. Foi fazer biscate se metendo em movimentos armados nos governos da República Dominicana e da Colômbia. Aí, sentiu que era hora de voltar para casa e sangrar Fulgencio Batista, presidente de Cuba. Estava maduro pra cair. Os EUA não impuseram obstáculos, embora a confusão estivesse a 150 km da sua fronteira. Eles não queriam mais nada com Fulgencio. Até lhe negou asilo, logo depois. Fidel não precisou de dar um tiro sequer para tomar Havana. Hugh Thomas, historiador britânico, diz – “em sua essência, a batalha de Fidel por Cuba foi uma campanha de relações públicas que se deu em Nova York e Washington”. Um cartoon da National Review mostra um Fidel radiante “Eu consegui meu emprego pelo New York Times”. Só que devia agradecer também artistas, intelectuais e imprensa em geral. Fidel ganhou com folga, uma guerra sem tiros. Uma volta numa rua qualquer do Rio de Janeiro/São Paulo expõe o transeunte a um risco muito maior. Foram contabilizadas 182 mortas naqueles dois anos das ditas ferozes batalhas. Isto pode ocorrer numa decisão esportiva aqui, no Brasil. E ficou como herói este que correu um perigo menor do que qualquer um de nós. Agora, depois de encerrada a guerra, contra adversários desarmados Fidel chegou a 100 mil mortos e chegou atingir uma cifra assim de prisioneiros simultâneos. E continuou matando fora do seu país, apoiando governos marxistas no Chile, Nicarágua e Grenada, e enviando tropas para seus aliados na Guerra do Yom Kipur, da Guerra Etío-Somali e da Guerra Civil Angolana. Mas, a todo momento, contava com a simpatia dos EUA. No dia 17 de abril de 1961, 1.500 exilados cubanos treinados pela CIA tentaram invadir Cuba pela Baía dos Porcos, no Sul do país. Três dias depois, Fidel Castro, a um custo de 156 homens mortos e 800 feridos, transformou aqueles quase todos os invasores em prisioneiros. É que ocorrera uma mudança na presidência dos EUA. Entrara Kennedy que se recusou apoiar os planos estabelecidos pelo presidente anterior que era republicano. Kennedy era democrata como a Hilary. É bom pegar este eixo para analisar melhor a eleição de Trump.

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