quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

PETRALHA CALUNIADOR DE UMA FIGA!




Leandro Karnal não merece a careca que tem. Como brilha a danada! Porquanto Mestre Leandro menospreza a inteligência alheia. E ele fala pelos cotovelos! Um dia desses, na TV Cultura, ele falou que a corrupção no Brasil vem de berço. Vem desde quando Cabral arribara por aqui. E que tudo estava muito bem documentado na Primeira Carta de Caminha ao Rei. O escrivão depois de relatar o achamento incluira no documento um pedido de emprego para um parente seu. Caminha o nosso primeiro corrupto. Pura mentira. Calúnia. Coisa de gente que não presta. Mas que eu não peque por exagero. Essa mentira, apesar de gigantesca, não foi inventada por Karnal; Ele apenas a tomou para si porque lhe servia aos propósitos. As linhas acrescidas pelo caluniado diziam: ‘E pois que, Senhor, é certo que tanto neste cargo que levo como em outra qualquer coisa que de Vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro, o que Dela receberei em muita mercê. Beijo as mãos de Vossa Alteza’ (Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500).” Não havia, enfim, nenhum pedido de emprego. Pero Vaz Caminha era fidalgo e escrivão. Fora vereador na Câmara do Porto. E lutara na guerra contra Castela. Agora, servia como escrivão junto a Cabral e trazia no peito uma preocupação: Seu genro era um degredado na ilha de São Tomé por conta de um crime que cometera. Eram vários os crimes punidos com degredo. A condenação as galés ou pena de morte eram para os crimes mais pesados. Feita a condenação só o rei poderia comutá-la. O monarca e apenas o monarca tinha poderes para conceder indulto aos apenados. Era isso que Pero Vaz Caminha pedia. Apenas isto. Mercê que só se alcançava pedindo ao rei. Afirmar o contrário disto é servir aos corruptos. É buscar convencer que a corrupção está no nosso DNA, que é uma fatalidade histórica. É conduzir-nos ao perdão do PT.

Nenhum comentário: