segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

MIQUINHOS AMESTRADOS



Leandro Karnal disse que é uma asneira essa história de escola sem partido. Logo, um coro de miquinhos amestrados respondeu: “escola sem partido é uma asneira”. Esses miquinhos são um perigo. São automáticos. Repercutem, logo, a palavra de ordem. Queimam nossa bandeira, vestem camisetas “Fica Dilma” e gritam: “Não vai ter golpe”. Alguns até defecam em plena via pública. Cada um dá o melhor de si. Eles ficam de orelha em pé. Reconhecem de pronto a voz do dono. E sabem que se procederem direitinho, ganham pão com mortadela. Muitos, nem isto. Mas o importante é o sentimento de espontaneidade nos seus gestos. Mas não é nada espontâneo. É um processo de enlouquecimento muito bem sucedido na aldeia dos petistas. É um processo que leva o indivíduo a mudar seus pensamentos próprios. Tolhem suas atitudes e, com isto, o seu pensamento. Vê-se o governo pressionar a TV para tirar Rachel Scherazade do ar, a Veja demite Marco Antonio Villa, Joyce, Tolentino, a troca do diretor da revista por um petista de carteirinha... É um venha a nós que não deixa a menor dúvida. Os de espírito fraco dobram mesmo os joelhos. E vem ideologia de gênero, marcha dos pelados... a liberdade, enfim. A Escola Partidária é um emoliente muito usado para dissolver qualquer sentimento já cristalizado na nossa formação. A Escola Partidária vai nos dizer que aprendemos tudo errado. Lá, ele não aprenderá que o movimento militar de 64 foi um contragolpe contra o comunismo. Não. Eles estão doutrinados. Os militares eram maus e caso encerrado. E nós que nos julgávamos tão longe de 64 estamos voltando lá outra vez. A foto que ilustra a postagem é de a presença de Volta Redonda ao comício de 13 de março de 64. Aí, dá para se ver como estavam agitados os nossos miquinhos...

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