MIQUINHOS AMESTRADOS
Leandro Karnal disse
que é uma asneira essa história de escola sem partido. Logo, um coro de
miquinhos amestrados respondeu: “escola sem partido é uma asneira”. Esses
miquinhos são um perigo. São automáticos. Repercutem, logo, a palavra de ordem.
Queimam nossa bandeira, vestem camisetas “Fica Dilma” e gritam: “Não vai ter
golpe”. Alguns até defecam em plena via pública. Cada um dá o melhor de si.
Eles ficam de orelha em pé. Reconhecem de pronto a voz do dono. E sabem que se
procederem direitinho, ganham pão com mortadela. Muitos, nem isto. Mas o
importante é o sentimento de espontaneidade nos seus gestos. Mas não é nada
espontâneo. É um processo de enlouquecimento muito bem sucedido na aldeia dos
petistas. É um processo que leva o indivíduo a mudar seus pensamentos próprios.
Tolhem suas atitudes e, com isto, o seu pensamento. Vê-se o governo pressionar
a TV para tirar Rachel Scherazade do ar, a Veja demite Marco Antonio Villa,
Joyce, Tolentino, a troca do diretor da revista por um petista de
carteirinha... É um venha a nós que não deixa a menor dúvida. Os de espírito
fraco dobram mesmo os joelhos. E vem ideologia de gênero, marcha dos pelados...
a liberdade, enfim. A Escola Partidária é um emoliente muito usado para
dissolver qualquer sentimento já cristalizado na nossa formação. A Escola
Partidária vai nos dizer que aprendemos tudo errado. Lá, ele não aprenderá que
o movimento militar de 64 foi um contragolpe contra o comunismo. Não. Eles
estão doutrinados. Os militares eram maus e caso encerrado. E nós que nos
julgávamos tão longe de 64 estamos voltando lá outra vez. A foto que ilustra a
postagem é de a presença de Volta Redonda ao comício de 13 de março de 64. Aí,
dá para se ver como estavam agitados os nossos miquinhos...
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