NEM TUDO É O QUE
PARECE, A COMEÇAR PELO MESTRE EM PAUTA
Vídeos do Karnal é o bicho.
Aqui em casa a gente brinca com eles de Jogo dos Sete Erros. Só valem os mais
grosseiros. Karnal confunde Zé Carroceiro com Zeca Roceiro. Mas sei de gente
que os leva a sério, também. Cruz credo, pé de pato, mangalô três vezes! A
última dele foi confundir intervenção militar com ditadura militar. Dose pra
elefante. Se quer contestar que diga que intervenção não precisa enganar. Tudo
nesta vida tem um “se não”. Tanto eleição como intervenção tem seu risco. É
pura loteria. Há carreiristas de um lado e de outro. No meio militar também há
cabeças de bagre. Mas isto não quer dizer que intervenção militar é ato
anti-constitucional. Sinceramente. É a falácia do espantalho, uma estratégia muito
baixa na argumentação. Isto não se faz porque é feio. Mesmo pra essa gente que
diz ter dado o melhor de si para restabelecer a democracia. Agora, estão
dispostas a tudo para conservá-la: Não respeitam propriedades privadas, invadem
fazendas, matam criações, depedram patrimônios alheios, queimam a bandeira
nacional, defecam nas vias públicas, vitimam repórteres. Enfim, dão novamente o
melhor de si em nome da causa. Diz que houve um tempo muito ruim. Agora,
estamos num interregno democrático. Esta é a lógica do terror: Viver em
democracia e com liberdade é uma ilusão, uma mentira para manter os cativos,
cativos. “Ninguém é inocente!” gritou Rovachol ao lançar uma bomba contra
perplexos fregueses do Café de La Paix, em Paris, fazendo-os voarem aos pedaços
pelas janelas. O atentado terrorista não é, como pensam alguns produto da
irreflexão, de impulsos cegos, de uma suspensão temporária da razão. Ao
contrário, é método. Sua criação segue uma elaboração rigorosa e “coerente”.
Enfim, a intervenção militar pode ser pela
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